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MARINA KOSSARIK DO CÂNONE ANTIGO À DIVERSIFICAÇÃO DE TIPOS DE DESCRIÇÃO GRAMATICAL – OBRAS PORTUGUESAS ANTERIORES À GRAMÁTICA DE PORT ROYAL A tradição linguística portuguesa dos primeiros séculos da sua história, apesar dos esforços de investigadores nas últimas décadas (Altman, Assunção, Buescu, Fávero, Fernandes, Fonseca, Gonçalves, Kemmler, Kossarik, Leite, Lupetti, Ponce, Rosa, Schäfer-Prieß, Verdelho, Zwartjes) continua subestimada fora do mundo lusófono. O estudo sistémico comparativo de um corpo representativo de descrições de várias línguas comprova que na específica situação sociocultural e sociolinguística de Portugal da época os autores (Oliveira, Barros, Gândavo, Leão, Faria, Vera, B. Pereira, Cavaleiro, Sousa, Álvares, Clenardo, Resende, F. Pereira, Roboredo, Távora, Anchieta, Figueira, Estêvão) contribuem à elaboração de concepções fundamentais e atidudes à língua decisivas para a consolidação da linguística como ciência madura (norma, sistema, gramática universal, tipologia, história, linguodidática), bem como determinam a diversificação de princípios da descrição linguística. O estudo de monumentos dos ss. XVI-XVII (Kossarik 1990, 1991, 1995, 1997, 1998, 2000, 2001, 2002, 2003, 2015, 2016 a e b; Косарик 2013 a e b) causa uma nova visão do papel do cânone gramatical na história da linguística. Os câmbios do cânone, condicionados pela ampliação do objeto e princípios do seu estudo levam à diversificação da descrição gramatical e à engendração de vários tipos de gramáticas.